Blog Pet Money

Arquivo : gato

Na Sibéria, paga o que deve ou os fiscais levam seu gato embora
Comentários Comente

Maria Carolina Abe

Fiscais da “Receita Federal” russa conseguiram fazer um morador de Novosibirsk, na Sibéria, pagar 12 mil rublos (cerca de R$ 570) que devia em impostos atrasados. A tática? Ameaçaram confiscar do devedor um gato da raça British Shorthair (inglês de pelo curto), junto com seus três filhotes.

A notícia foi divulgada por agências de notícias russas, como Interfax, Itar-Tass e Moscow Times.

Acima, um gato da raça British Shorthair, como o do caso da Sibéria

Acima, um gato da raça British Shorthair, como o do caso da Sibéria

No apartamento do jovem devedor os fiscais não encontraram nada de valor. O rapaz morava com os pais, ainda estava na faculdade e não tinha renda fixa.

“Então, um dos fiscais percebeu o gato bonito que o devedor estava segurando em seus braços, e três filhotes de gato inglês de pelo curto que estavam correndo pela casa”, segundo a agência Interfax. “Como os animais têm pedigree e são caros, o oficial decidiu apreendê-los.”

Rapidinho, o rapaz apareceu com o dinheiro e pagou o que devia, segundo a agência.

Não se trata de um caso isolado na Sibéria, ao que parece. Em outra situação, na região de Tomsk, fiscais teriam levado quatro gatos da raça Scottish Fold (dobra escocesa) após descobrirem que uma ex-empresária devedora não tinha outros bens. Ela conseguiu pagar a dívida e reaver os felinos, informa a agência Itar-Tass.

Em Krasnoiarsk, um homem que devia 20 mil rublos teve apreendidos uma gata da raça British Shorthair, chamado Yasmin, e um coelho de estimação, segundo a agência Interfax.

Curtiu?

Curta nossa página no Facebook: www.facebook.com/blogpetmoney
Siga no Instagram (pet_money) e no Twitter (@blogpetmoney)
Mande sugestões para: petmoney@uol.com.br


Marca americana lança vídeo mostrando como seria a ceia dos bichos; assista
Comentários Comente

Maria Carolina Abe

A norte-americana Freshpet, que fabrica comidas “naturebas” para bichos, divulgou na internet um vídeo mostrando como seria uma ceia entre os animais.

São 11 cachorros e 1 gatinho, que aparecem sentados à mesa, com seus rostos originais, mas braços de pessoas. Eles representam diferentes membros da família: tem o adolescente mexendo no celular, o tio beberrão, a tia estranha, um roubando comida do prato do outro, o outro lambendo os dedos, a outra roubando um garfo… e por aí vai.

Em quatro dias, o vídeo teve mais de 2 milhões de acessos. Assista.

Curtiu?

Curta nossa página no Facebook: www.facebook.com/blogpetmoney
Siga no Instagram (pet_money) e no Twitter (@blogpetmoney)
Mande sugestões para: petmoney@uol.com.br

 


SP adapta loja que aluga carinho de gatos e faz 1º cat café com ‘aquário’
Comentários Comente

Maria Carolina Abe

Capuccino, o gatinho da raça Ragdoll, "despreza" os clientes do café e se espreguiça em sua confortável cama verde

Mocaccino, da raça Ragdoll, “despreza” os clientes do café e se espreguiça em sua confortável cama

Os cat cafés são moda no Japão faz tempo, e começaram a se espalhar pela Europa e EUA mais recentemente. São lugares aonde os clientes vão não por causa das bebidas e quitutes, mas sim para brincar e fazer carinho nos gatinhos.

Esse tipo de negócio acaba de desembarcar aqui no país, mas adaptado com o tradicional “jeitinho brasileiro”. Como as regras de Vigilância Sanitária não permitem animais junto com a comida, a solução foi criar uma espécie de aquário para os gatos.

“Num primeiro momento, quando soube dessa restrição, fiquei bem desanimada. Mas, depois, pensei: tem restaurante que tem aquário. Então, vou fazer um aquário para gato”, conta Fabiana Ribeiro, dona do Café com Gato.

O café fica em Sorocaba, a 87 quilômetros de São Paulo, e começou a funcionar em maio deste ano, todos os dias, das 7h30 às 21h30.

São seis os gatos por ali: Espresso (vira-lata), Milk (da raça Sphynx), Chocolate (Maine Coon), Mocaccino (Ragdoll), Capuccino (Bengal) e Chantilly (Persa). Fabiana conta que descartou a ideia de ter gatos para adoção para evitar a rotatividade de animais e prevenir doenças.

703247_1558255084411259_1545793000_o

Todos juntos para o almoço: Espresso, Milk, Chocolate, Mocaccino, Capuccino e Chantilly

Os bichanos ficam em um espaço de 36 metros quadrados, que inclui uma sala fechada e um corredor ao ar livre, coberto com tela, onde eles podem tomar sol. A decoração é adaptada aos hábitos felinos, com várias prateleiras.

Um vidro separa a sala dos gatos do ambiente do café, e os clientes podem ficar apreciando os gatinhos enquanto comem, mas não há nenhum contato entre eles –só visual mesmo. “A gente atrai tanto quem gosta como quem não gosta dos gatos”, diz.

Fabiana conta que, no fim das contas, acabou preferindo essa separação. “Seria muito estressante para os gatos.” Ela diz que uma garotinha tentou até suborná-la com sua mesada, na tentativa de entrar na sala dos gatinhos, mas a oferta não colou.

Os bichos de raça foram comprados de criadores registrados. Todos são castrados e têm visita de uma banhista uma vez por semana, além de acompanhamento veterinário.

cafe-com-gato-em-sorocaba-sp-1418078032852_615x300

Os bichanos têm um espaço de 36 metros quadrados; a decoração inclui várias prateleiras

E pra comer?

O café serve salgados (inclusive veganos, sem produtos de origem animal), bolos, tortas, lanches, saladas e massas.

Há algumas opções curiosas, como pão de queijo com Nutella e coxinha de jaca (o recheio é feito de jaca verde, mas fica parecendo palmito).

Em vez de cardápio de papel, o cliente recebe um tablet, onde registra seu pedido e tem acesso à conta, agenda do local e informações sobre a casa.

No fundo do café, Fabiana criou uma butique só com produtos para gatos ou para quem gosta deles –os chamados “gateiros”.

Fabiana Ribeiro largou emprego, vendeu carro e casa para abrir o café

Fabiana Ribeiro largou emprego, vendeu carro e casa para abrir o café

Largou tudo

“Abri mão de tudo: casa, trabalho, salário bacana, carro 0 km”, conta Fabiana.

Ela largou o emprego na área de compras em uma multinacional, vendeu a casa e o carro, e investiu R$ 300 mil no local, com reforma, compra de equipamentos e de estoque.

Entre a ideia e a inauguração, passaram-se 1 ano e 1 mês. O mais difícil, segundo ela, foi achar o ponto certo e alugar a casa –levou sete meses.


Pode, Arnaldo?

Estive no local num fim de semana e achei que os gatos estão muito bem. O espaço e o tratamento dado a eles me pareceram bastante adequados, e Fabiana gosta dos bichos –e eles, dela. Mesmo assim, procurei a opinião de ativistas de proteção aos animais.

Uma ONG de Sorocaba é a Fundação Alexandra Schlumberger. Falei com a fundadora e presidente da entidade, Eliana Allegretti. Ela disse que fez questão de conhecer o local quando foi inaugurado e virou freguesa. “Como defensora da causa animal, mãe de muitos gatos, 30 anos nesse ramo, não tenho nada contra nem que possa desabonar o local”, afirma. “Eles vivem muito bem, não ficam expostos, têm uma proteção de vidro, têm um verdadeiro playground, veterinário…”.

A ONG também é parceira do Café com Gato, que ajuda a divulgar campanhas de adoção de animais e de arrecadação de fundos, além de doar o dinheiro das notas fiscais paulistas sem CPF.

A Comissão de Defesa Animal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sorocaba também esteve no Café com Gato e conversou com a dona do estabelecimento. A presidente da comissão, Ilka Sonia Micheletti, presidente da Comissão de Defesa Animal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sorocaba, diz ter verificado que há lugar para os gatos tomarem sol, ração ‘da melhor qualidade’ e veterinário responsável. Afirmou que ainda é “prematuro se dar um aval de imediato sobre esse comércio”, mas disse que estão “acompanhando”.

Por outro lado, há quem critique o fato de parte dos gatos presentes no café serem de raça. É o caso da médica veterinária e gerente de programas veterinários da World Animal Protection, Rosângela Gebara. Ela não esteve no local, apenas viu fotos enviadas por mim por e-mail. “Comprar gatos não soa bem para quem gosta de gatos. (…) Ela não me parece uma gateira genuína. Até porque quem gosta de gato prioriza a adoção, em vez da compra de raças definidas”, disse. “Não é legal também quando você usa os animais como item de decoração, como um plus para atrair clientes. São seres vivos, têm necessidades.”

Serviço

Café com Gato
Horário: diariamente, das 7h30 às 21h30, inclusive domingos e feriados
Av. Pereira da Silva, 866, Sorocaba (SP)
Telefone: (15) 3326-0658
www.facebook.com/cafecomgatosorocaba

Curtiu?

Curta nossa página no Facebook: www.facebook.com/blogpetmoney
Siga no Instagram (pet_money) e no Twitter (@blogpetmoney)
Mande sugestões para: petmoney@uol.com.br


Gato comilão causa prejuízo de quase R$ 3.000 em peixaria na Rússia
Comentários Comente

Maria Carolina Abe

Um gato entrou na prateleira de uma peixaria no aeroporto de Vladivostok, na Rússia, se refestelou e depois desapareceu, disse um funcionário da loja à agência de notícias russa Itar-Tass.

Entre o que ele comeu e o que teve que ser descartado, o desfalque foi estimado em 60 mil rublos (cerca de R$ 2.750).

Imagens de câmeras de segurança da loja mostram o comilão andando pelos pacotes e comendo salmão defumado e lula.

Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, não são permitidos animais no local, mas o bicho pode ter fugido do dono.

“O gato sumiu. Nós vimos ele ontem, mas hoje ele desapareceu. Não temos a menor ideia de onde veio e onde está agora”, disse um representante de segurança do aeroporto à agência de notícias.

O diretor de um teatro de gatos em Moscou se prontificou a bancar o prejuízo e adotar o gato, se ele for encontrado.

Quer assistir ao banquete? Clique abaixo. As imagens foram feitas com um celular.

Gato comilão causa prejuízo de quase R$ 3.000 na Rússia

Veja os bichos que foram notícia nesta semana

Veja Álbum de fotos

Curtiu?

Curta nossa página no Facebook: www.facebook.com/blogpetmoney
Siga no Instagram (pet_money) e no Twitter (@blogpetmoney)
Mande sugestões para: petmoney@uol.com.br