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Pets pequenos têm espaço na 1ª classe da American Airlines em voos nos EUA
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Maria Carolina Abe

Quem viaja na primeira classe da American Airlines entre Nova York e São Francisco ou Los Angeles, nos Estados Unidos, tem direito a uma série de mordomias: assentos que reclinam totalmente e viram uma cama, wifi durante o voo, TV de 15,4 polegadas, tomada e entrada USB, por exemplo. Tudo aparentemente ''normal'' para uma área VIP.

A grande diferença é que os passageiros que têm animais de estimação podem levar seu pet a bordo. No Airbus A321T da companhia, há um espaço projetado e ventilado especialmente para acomodar o bicho como bagagem durante a decolagem e o pouso do avião. Cada avião tem duas ''Cabin Pets'', apelidadas de ''Cuddle Class'' (algo como classe aconchego).

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Cabine para pets na primeira classe da American Airlines / Crédito: Divulgação

Há uma restrição quanto ao tamanho do bicho, claro. No espaço, cabe uma caixa ou mala de transporte de 48cm X 33cm X 22cm. Também não podem ser transportados cães e gatos ''braquicefálicos'' –aqueles que têm o focinho achatado, como buldogue, pug, lhasa apso e gato persa. Os animais precisam ter ao menos oito semanas de vida e estar com as vacinas em dia.

Todos os detalhes sobre pets a bordo estão no site da companhia: www.aa.com/i18n/travelInformation/specialAssistance/pets.jsp

A reserva é feita na hora de comprar a passagem. Além do bilhete de primeira classe, o cliente paga uma taxa de US$ 125 (cerca de R$ 435) para levar seu bicho.

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A companhia não transporta a bordo animais com focinho achatado / Crédito: Divulgação

O serviço não é novo: está disponível desde janeiro de 2014, quando a companhia estreou o avião Airbus A321T em rotas nos EUA, segundo a assessoria de imprensa da AA. A notícia, porém, ganhou destaque nos últimos dias com a divulgação de uma reportagem no site de turismo ''Condè Nast Traveler''.

A cabine para pets está disponível apenas em voos entre Nova York e São Francisco ou Los Angeles, nos Estados Unidos, em aviões A321T, e somente para passageiros da primeira classe.

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Empreendedores apostam em lojas virtuais focadas em quem é louco por bichos
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Maria Carolina Abe

O mercado pet está em franca expansão e, de olho nisso, alguns profissionais decidiram lançar seu próprio negócio. Só que em vez de focar em produtos para os animais de estimação, apostaram em mimos para os ''pet lovers'', os humanos loucos por bichos.

Criaram lojas virtuais onde o destaque não é ração, bifinho nem brinquedo. Nessas lojas, cachorros e gatinhos fofos estampam camisetas, canecas, quadros e outros produtos de moda e decoração, bons para (se) dar de presente.

Conheça a história de empreendedores que uniram suas habilidades profissionais ao amor pelos pets.

Paixão por design e por bichos

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Patricia Pereira é designer e tem cinco cães; em junho de 2014 decidiu criar a Wuuf!

A designer Patricia Pereira, de Farroupilha (RS), trabalhou em grandes empresas como Whirlpool, Electrolux e Grendene, até que decidiu investir no próprio negócio. Apaixonada por design e por cães (tem cinco atualmente), ela buscou unir as duas paixões à sua experiência profissional para desenvolver produtos para outros ''dog lovers''.

''Como consumidora, sempre tive dificuldade de encontrar produtos legais, de qualidade, com design, e que demonstrassem meu amor pelos meus cães'', conta. O que havia no mercado, segundo ela, era muito ''pobre graficamente'' e em, geral, voltado ao público infantil.

Daí veio a ideia da Wuuf!, em junho de 2014. A loja virtual foi criada em outubro e as vendas começaram gradativamente a partir de novembro, inicialmente com adesivos decorativos e, depois, com outros produtos de moda e decoração.

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Adesivo de casinha: os decalques decorativos foram os primeiros produtos vendidos no site

A ideia inicial era vender somente pela loja virtual, direto para o consumidor, mas houve uma surpresa boa: outras lojas e pet shops procuraram Patricia e passaram a revender os produtos da Wuuf! em parceria.

Junto com Patricia trabalham também sua irmã, Karina Pereira, e o namorado, Raphael Saldanha. Parte da produção é feita internamente, e o restante é terceirizado para confecções de Curitiba e do Rio Grande do Sul.

O investimento inicial foi de aproximadamente R$ 15 mil, segundo Patricia. O negócio já se pagou e hoje ''caminha com as próprias pernas'', conta. Parte do lucro é reinvestido no próprio negócio e 10% é doado para abrigos de animais.

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Produtos vendidos na Wuuf: camiseta (para o dono e o cão), caneca e quadros

Serviço: www.wuuf.com.brwww.facebook.com/wuuffordoglovers


Pets em aquarela

Para a designer gráfico e ilustradora Aline Leite, a inspiração veio de sua cachorrinha Frida e da sogra (isso mesmo!). Ela fez uma ilustração para ter uma lembrança eterna de Frida; gostou, enquadrou e botou na parede. A sogra viu e perguntou: ''Por que você não tenta vender?'' ''Daí me deu um clique'', conta Aline.

As ilustrações dos pets são feitas em aquarela de forma personalizada. “Não é tão rápido de produzir; leva uns 15 dias'', conta.

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As ilustrações de Aline Leite são feitas em aquarela; levam cerca de 15 dias cada

Ela fez uma pesquisa de mercado, elaborou o design da marca, criou uma página no Facebook e divulgou o projeto aos mais próximos, em julho de 2013. No fim daquele ano, recebeu cerca de nove encomendas de ilustração de bichos; ganhou cerca de R$ 900.

Em setembro de 2014, Aline mudou-se de Curitiba para Nova York e foi então que convidou a colega Elis Martini, jornalista de São Paulo, para participar do negócio.

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Nessa nova fase, as duas criaram uma loja virtual. Além das aquarelas de Aline, passaram a vender também quadrinhos com frases (por exemplo, ''Home without a dog/cat is not a home''), almofadas e capinhas para celular. Os produtos são comprados de fornecedores em São Paulo, sob encomenda.

O investimento inicial foi baixo: mais ou menos R$ 400 para comprar embalagens e material de aquarela. A manutenção do site tem um custo fixo de cerca de R$ 20 por mês. ''O custo é baixo porque a maioria das coisas nós fazemos, não precisamos contratar nenhuma pessoa'', dizem.

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Almofada à venda na loja virtual Luv my Puppy

As duas ainda não vivem do site; fazem outros trabalhos como freelancer.  ''No começo tem que ter mais calma. É uma ideia de longo prazo'', contam. A loja virtual tem cerca de um ano e acaba de ganhar também uma versão para vender nos EUA.

Serviço: www.luvmypuppy.com.br, www.luvmypuppyny.com e www.facebook.com/luvmypuppy


Fotos personalizadas

O casal de fotógrafos Célia Nazarko e Felipe Pellegrini, de Campo Grande (MS), tirava muitas fotos de seus gatos. A fonte de inspiração foi Pingo, um Maine Coon que hoje tem quase 5 anos.

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Pingo dormindo e nem aí para a foto: ''Cansei de ser sexy!''

Como muita gente gostava das imagens, eles começaram a trabalhar com isso e se especializaram em fotos de pets –isso foi no final de 2012. Surgia a Seu Pet Star.

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A equipe da Seu Pet Star (e da Seu Pet Store)

Depois de um tempo, tiveram a ideia de usar as fotos dos animais em almofadas e camisetas. “Foram vários testes até chegarmos a uma qualidade de imagem aceitável e usando uma malha de ótima qualidade, que não fosse quente nem que perdesse a elasticidade; nas almofadas também usamos fibra siliconada, que é antialérgica e lavável”, diz Felipe.

Nasceu a loja Seu Pet Store, que vende produtos personalizados, estampados com a foto de cada animal.

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A loja virtual vende as almofadas ''Big Head'', com o formato da cabeça de cachorro ou gato

Com celulares cada vez mais modernos e câmeras de ótima qualidade, os próprios clientes passaram a enviar as fotos para estampar as camisetas, que já foram vendidas até para a Austrália.

O casal reverte 10% do faturamento para ajudar animais de rua.

Serviço: www.seupetstore.com.br e www.facebook.com/pages/SeuPetStar/432808760112577


Copa e cozinha

Em julho de 2013, três moradoras de Copacabana, no Rio, se uniram para ''produzir algo útil e com preço bacana'' para as amantes de bichos. O trio empreendedor é composto pela publicitária Jandira Botene e as empresárias Olga Fittel (que trabalha com chocolates e doces) e Monica Candeloro (que tem uma confecção).

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A publicitária Jandira com a cadela Magali; loja é focada em itens de copa e cozinha

O foco são produtos de copa e cozinha com temas de pets, como aventais, jogo americano, ecobag, pano de prato, toalhas etc..

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Trio de empreendedoras de Copacabana aposta em bichos nos itens de copa e cozinha

Em um mês, elas já tinham produtos prontos, mas só após 15 meses a loja virtual entrou no ar. É a Pet+ Presente.

O investimento inicial foi de R$ 20 mil. Uma parte dos recursos já se pagou, mas elas decidiram reinvestir na produção. ''Só conseguimos preços bons quando produzimos uma quantidade grande”, conta Jandira. ''Acreditamos que até julho de 2016 teremos todo o retorno'', conta.

A empresa doa 10% da renda para ONGs e cuidadores de animais carentes.

Serviço: www.petmaispresente.com.br/loja/ e www.facebook.com/PetMaisPresente


Empresa cria ranking dos bichos mais populares nas redes sociais; conheça
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Maria Carolina Abe

Com muita fofura e fotos lindas, eles atraem uma horda de fãs. Cães, gatos, coelhos, porquinhos, hamster, ouriços e até aves de rapinas fazem o maior sucesso na internet.

Será que é possível medir quais os bichos mais populares na web?

Não há nenhuma estatística ''oficial'' das próprias redes sociais. Toda segunda-feira, por exemplo,  o Instagram destaca em sua própria conta (@instagram) alguns bichos fofos e populares do mundo todo. Porém, a empresa não sabe informar exatamente quais têm mais fãs.

Foi aí que surgiu a ideia do Fur Card, um ranking dos bichos mais influentes na web, somando o número de seguidores únicos (não repetidos) no Instagram, Facebook, Twitter e Tumblr. A lista é constantemente atualizada e conta, no momento, com 540 bichos.

O negócio foi lançado em 3 de abril deste ano por James Nord e Rich Tong. Eles já tinham criado, em 2013, um ranking semelhante, chamado Fohr Card, que lista os blogs de moda mais influentes do mundo.

Qual o objetivo desses rankings? Mera curiosidade? Não! A ideia dos empreendedores é ser a ponte entre os astros da web e as empresas que queiram divulgar seus produtos, fazer anúncios e ''bombar'' no mundo real. Pelo site, é possível conhecer os pets mais pop e entrar em contato com eles.

Por enquanto, o Fur Card é gratuito, mas o serviço deverá ser cobrado em breve.

Agora, chega de conversa e vamos ao ranking dos bichinhos mais populares nas redes sociais. Abaixo, os 15 primeiros.


1º lugar: nala_cat / 1.888.562 seguidores
É uma gatinha de 4 anos, adotada quando tinha 5 meses; vive em Los Angeles (EUA)

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2º lugar: marutaro / 1.510.432 seguidores
Maru é um cão da raça shiba, nascido em 2007; ele vive no Japão

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3º lugar: tunameltsmyheart / 1.275.609 seguidores
Tuna é um mix de chihuahua e dachshund) de 4 anos que tem alguns ''defeitinhos'' no focinho; foi adotado e vive em Los Angeles

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4º lugar: marniethedog / 1.2770.487 seguidores
Marnie é uma shitzu de 12 anos, adotada aos 10, que tem uma língua um pouco grande e vive em NY

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5º lugar: jiffpom / 1.056.349 seguidores
Jiff é um lulu da pomerânia que se denomina ''ator e modelo''; entrou no Guiness por andar rápido em duas patas

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6º lugar: thiswildidea / 833.204 seguidores
Maddie é uma cadela da raça Coonhound que viaja pelos EUA com o dono, o fotógrafo Theron Humphrey

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7º lugar: iamlilbub / 714.368 seguidores
A gatinha Lil Bub nasceu com problemas genéticos: ela não cresce e fica sempre com a linguinha pra fora

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8º lugar: harlowandsage / 688.535 seguidores
Aqui se trata de um trio: a dupla Harlow e Indiana e, mais recentemente, Reese

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9º lugar: husky_quartet / 682.570 seguidores
Esse é um quarteto de huskies siberianos: Akira, Blaze, Shiloh e Phènix

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10º lugar: manny_the_frenchie / 671.743 seguidores
Manny é um buldogue francês que vive em Chicago

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11º lugar: realgrumpycat / 650.256 seguidores
Oficialmente chamada de Tardar Sauce, Grumpy Cat é uma gata que tem uma expressão que parece estar sempre emburrada e virou símbolo de mau humor na web

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12º lugar: thedogist / 637.956 seguidores
Não é um bicho específico; é um ''foto-documentário'' do fotógrafo Elias Weiss Friedman, que mostra a beleza de diferentes cães pelo mundo. Na foto, Jojo, em Nova York

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13º lugar: biddythehedgehog / 636.488 seguidores
Eis uma estrela póstuma: o ouriço Biddy morreu em 1º de março deste ano

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14º lugar: ayasakai / 583.347 seguidores
A japonesa Aya Sakai tira fotos de seu filho mais novo, Tasuku, e seu melhor amigo, o buldogue francês Muu

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15º lugar: buddyboowaggytails / 575.578 seguidores
Esse perfil reúne um trio de estrelas: o lulu da pomerânia Boo, seu amigo Buddy e, mais recentemente, o grandão Blue

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Veja o ranking completo em: http://www.furcard.com/

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Após abaixo-assinado na web, OLX promete mais rigor com a venda de animais
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Maria Carolina Abe

No começo do ano, a estudante de Biologia Fernanda Zelmikaitis, 19, lançou um abaixo-assinado. Ela queria convencer o site de anúncios OLX a adotar regras mais rígidas de fiscalização e a excluir anúncios envolvendo maus tratos ou venda ilegal de animais.

Com apenas 19 anos, a moradora de São Sebastião, no litoral paulista, parece ter obtido sucesso.

Sete meses e 72.600 assinaturas depois, a empresa se manifestou a respeito da campanha.

Acesse o abaixo-assinado em: http://zip.net/bnrJPj (link encurtado)

OBS: O site do abaixo-assinado apresentava instabilidade na tarde desta quinta-feira.

Canal de denúncia

''Fiquei chocada ao saber que a OLX permite a venda de todo tipo de animais, como: filhotes de cães e gatos, animais da fauna brasileira (inclusive araras) e até 'serviços' suspeitos para obter licenças provavelmente fraudadas para criar animais silvestres'', escreveu Fernanda ao lançar a campanha. ''Tais anúncios são imorais e muitas vezes ilegais.''

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Reprodução do site de anúncios OLX publicada junto ao abaixo-assinado

A sugestão da estudante era incluir no site um canal de denúncia para que os usuários pudessem informar a empresa sobre casos suspeitos.

Veja a resposta da empresa

Procurada pelo Pet Money, a OLX informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já proibia esse tipo de anúncio, mas que agora passará a priorizar as denúncias envolvendo animais.

Veja a resposta que a empresa enviou à campanha:

''Atendendo aos milhares de assinantes do abaixo-assinado da Change.org, a OLX informa que tomou medidas voltadas a priorizar, ainda mais, as investigações de denúncias referentes a maus-tratos e venda ilegal de animais. A empresa esclarece que:

· A OLX já disponibiliza um botão de denúncia nos anúncios da categoria de animais, por meio do qual os usuários podem denunciar conteúdos ilegais, para que os mesmos sejam retirados do ar sempre que confirmada a irregularidade

· A OLX não permite que sua plataforma seja utilizada para promover atos voltados a maus-tratos e/ou venda ilegal de animais

· Após o abaixo-assinado, a OLX aperfeiçoou o sistema de denúncia, segmentando-o por categoria, a fim de dar prioridade às denúncias da categoria de animais

· A OLX reforça também que o apoio das pessoas engajadas com as causas relacionadas à defesa dos animais é fundamental para combater maus-tratos e vendas ilegais.

Equipe OLX''

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Família encontra gato perdido por companhia aérea –um ano e meio depois
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Maria Carolina Abe

Tudo começou em 2013, quando a família Sutherland estava se mudando do Havaí para o Michigan, do outro lado dos Estados Unidos, a cerca de 7.000 quilômetros de distância. A família toda, inclusive o gato, Bogie.

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No mapa: Honolulu (Havaí), à esquerda, e Detroit (Michigan), à direita – Crédito: Google Maps

Só que Bogie não chegou ao destino.

O gato conseguiu fugir de sua caixa de transporte que estava na área de cargas da United Airlines, no aeroporto internacional de Honolulu (Havaí).

A companhia aérea afirmou à emissora local KHON2 que seus funcionários estavam tentando lacrar a porta da caixa com uma cinta plástica para garantir a segurança do animal durante o voo. Porém, segundo a empresa, o gato fugiu durante esse procedimento e não foi encontrado, apesar de buscas e cartazes na região.

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Bogie escapou de sua caixa e não foi mais encontrado – Crédito: Reprodução KHON2 News

Isso foi há 19 meses e, depois de tanto tempo, a família já tinha perdido a esperança de reencontrar seu animal de estimação. Estavam seguindo a vida em Detroit (Michigan) sem Bogie.

Até que….

Bill Antilla, voluntário da ONG de proteção animal CatFriends, em Honolulu, costuma cuidar de gatos de rua que vivem perto do aeroporto.

Há cerca de seis meses, ele conta que avistou Bogie no meio dos outros gatos e notou que ele era diferente: um gato siamês puro, provavelmente castrado, pois era mais manso que os demais gatos que vivem nas ruas.

Bogie começou a aparecer com frequência no local, em busca de comida, e Bill foi tentando conquistar a confiança do bicho pouco a pouco. Foi só na semana passada que ele conseguiu se aproximar do gato e pegá-lo.

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Bill Antilla, voluntário da ONG, encontrou Bogie – Crédito: Reprodução KHON2 News

O bicho foi levado para uma consulta veterinária –sua saúde estava ótima– e descobriram que ele tinha um microchip. A partir desse dispositivo, conseguiram descobrir os dados de seus donos e entrar em contato.

Na última quinta-feira (23), Bogie finalmente embarcou num voo com destino a Detroit.

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19 meses depois, Bogie faz a viagem para Detroit – Crédito: Reprodução KHON2 News

E, assim, essa é uma história com final feliz.

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Bogie reunido com a família – Crédito: Facebook/CatFriends

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Bogie e suas donas agora moram em Detroit – Crédito: Facebook/CatFriends

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Novo aplicativo para celular ajuda a achar doadores de sangue para cães
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Maria Carolina Abe

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Nem todo mundo sabe, mas os cães também podem doar sangue ou precisar de uma doação. Cachorros que passaram por cirurgia, foram atropelados ou têm doenças graves, como câncer, são os que mais necessitam de doação.

Porém, não é muito fácil encontrar um doador. Primeiro, porque muita gente não tem conhecimento sobre o assunto. Além disso, porque os cães tem mais tipos sanguíneos que os humanos, e o sangue doado só pode ficar armazenado por 20 dias.

Tentando facilitar esse processo, a agência CASA Comunicação, do Recife, lançou na quinta-feira (23) o aplicativo de celular Sangue Amigo. O app faz a ponte entre quem precisa e quem pode ajudar.

Como funciona?

O primeiro passo é baixar o aplicativo e fazer o cadastro do(s) cachorro(s). O aplicativo é gratuito e está disponível nas versões IOS e Android.

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Se o seu cão precisa de sangue: você faz o pedido de doação pelo aplicativo e aguarda o contato de algum doador que esteja próximo; em seguida, vocês devem combinar o local para a doação; daí, é só levar seu animal para receber o sangue.

Se você está do outro lado e tem um cão que pode doar sangue: aguarde o pedido de um cão perto de você; aceite o pedido e combine o local da doação; leve seu cachorro para doar sangue e ajude a salvar a vida de outro bichinho.

Para se tornarem doadores, os cães precisam ter mais de 25 quilos e estar com boa saúde. Segundo veterinários, não é um processo dolorido para o animal.

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Bonsai de rodinhas: filhote de buldogue de 2 patas testa cadeira de rodas
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Maria Carolina Abe

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Bonsai é um filhote de buldogue que nasceu com vários problemas de saúde / Crédito: Facebook

Sexta-feira (17) foi um grande dia para Bonsai, um filhote de buldogue que nasceu com vários problemas congênitos. Ele testou pela primeira vez uma cadeira de rodas –ou melhor, meia cadeira de rodas.

Uma cadeira de rodas convencional para cães foi reduzida para cerca de metade de seu tamanho original, e adaptada usando materiais como fitas e uma coleira peitoral para cães.

Leia mais sobre Bonsai no Pet Money:
'Metade de um buldogue, o dobro de amor': cão de 2 patas ganha fãs na web

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Uma cadeira de rodas para cães foi adaptada pela ONG para tentar acomodar Bonsai

A geringonça mais parecia uma ''bicicleta ergométrica'', que não saía do lugar, segundo o abrigo Friends of Emma, no Texas (EUA), onde o cãozinho vive atualmente.

A experiência toda é contada no perfil de Bonsai no Facebook e também no ''diário virtual'' do cachorro.

Essa foi apenas uma solução temporária para que o cãozinho comece a se acostumar com o uso da cadeira de rodas.

“Vamos adicionar uma terceira rodinha na parte de trás, assim que ele entender a ideia disso tudo (ele não entendeu –ainda)”, diz a ONG.

Rodinhas comuns não servem para Bonsai

O caso de Bonsai é bastante específico. Ele não é apenas um cão que não tem as patas traseiras. Ele nasceu com metade da coluna vertebral, sem pélvis e com má formação nas patas traseiras (que causavam dor e, por isso, foram removidas).

Por isso, as rodinhas normalmente usadas por outros cães não servem para ele. É preciso ter cuidado com a pressão feita sobre o peito do filhote, e ele só poderá usar a cadeira de rodas por períodos curtos.

Conforme for crescendo, pode ser que Bonsai não consiga usar as rodinhas de forma confortável –mas isso só o tempo irá dizer, segundo os criadores.

Enquanto Bonsai testa as rodinhas adaptadas, engenheiros estão desenvolvendo uma cadeira especialmente desenhada para ele.

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Engenheiros tentam desenvolver uma cadeira de rodas especial para Bonsai

Leia também: 'Metade de um buldogue, o dobro de amor': cão de 2 patas ganha fãs na web

Mais informações:

Site com informações e para doações:
http://www.youcaring.com/friends-of-emma-for-bonsai-383677

Página de Bonsai no Facebook:
https://www.facebook.com/HalfABulldogTwiceTheLove

Site da ONG Friends of Emma:
http://elizabethhart.com/donate.htm

Veja mais fotos de Bonsai:

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Rede de hotéis econômicos passa a aceitar cães; pet não pode ficar sozinho
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Maria Carolina Abe

cachorro-em-mala-de-viagem-1420834703599_615x470A rede de hotéis supereconômicos ibis budget anunciou que passa a aceitar hóspedes acompanhados de cachorros de pequeno porte (até 15 quilos). Antiga rede Formule 1, a ibis budget tem 20 hotéis no Brasil.

Tem um porém: o animal não pode ser deixado sozinho no quarto. Portanto, é preciso incluir o cachorro na programação dos humanos.

O hotel cobrará uma taxa de R$ 30 por dia para cada pet.

Uma pesquisa feita no site da empresa encontrou diária para duas pessoas a partir de R$ 135 em São Paulo e de R$ 129 no Rio, para um fim de semana em julho.

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Entrada do ibis budet Paulista, em São Paulo

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Quarto do ibis budget Paulista

Outras bandeiras ibis já aceitavam cães

A ação segue a medida já praticada desde junho de 2014 pelas bandeiras ibis e ibis Styles, um pouco mais caras. Nessas duas redes, a taxa para pets é de R$ 50 por dia. Nos hotéis ibis Styles, os cães ganham um kit de boas-vindas, com potinho de água inflável e bandana.

Juntas, as três marcas têm 128 unidades no país.

“Ao contrário do que acontecia antes, quando os donos dos pets tinham que deixá-los em hotéis específicos para cachorros ou na casa de algum parente ou amigo, hoje eles fazem parte da viagem em família”, diz o diretor de Operações Família ibis para América do Sul, Franck Pruvost.

Restrições e deveres do dono

Na chegada, o dono do bicho precisa apresentar a carteira de vacinação atualizada e preencher um termo de responsabilidade.

Os animais só podem circular com guia ou em caixas e bolsas exclusivas para seu transporte. Não é permitida a circulação nas áreas como bar e restaurante.

O dono deve se responsabiliza por levar todo o material necessário para o cuidado do animal (alimentação, higiene, guia etc.) e por limpar a sujeira que o cão fizer. Também será responsável por bancar eventuais estragos causados.

Mais informações: ibis.com

Leia também: Rede de hotéis de luxo nos EUA contrata cães para receber hóspedes e bichos

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‘Metade de um buldogue, o dobro de amor’: cão de 2 patas ganha fãs na web
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Maria Carolina Abe

''Metade de um buldogue, o dobro do amor''. Esse é o lema de Bonsai, um cachorrinho que nasceu com vários problemas congênitos.

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Bonsai tem 33 mil seguidores em seu perfil no Facebook

O filhote de buldogue inglês nasceu em 27 de abril deste ano, no Arkansas. Devido aos vários problemas de saúde, seu criador decidiu entregá-lo a um abrigo para animais que fica no Texas, chamado Friends of Emma, onde ele vive atualmente.

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O filhote de buldogue inglês nasceu em 27 de abril, no Arkansas

Bonsai tem uma doença chamada de Síndrome da Regressão Caudal, com problemas no desenvolvimento na parte de trás do corpo.

Ele nasceu com metade da coluna vertebral, sem pélvis e com má formação nas patas traseiras. Terá que usar fraldas por toda a sua vida, por não ter total controle da bexiga e do intestino, e será preciso desenvolver uma cadeira de rodas especial que ele possa usar.

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Exames mostram que o cão tem problemas na coluna e nas patas traseiras

Além disso, o filhote também tem Síndrome do Cachorro Nadador. Os cães que sofrem dessa doença ficam deitados com as patas esticadas, como se estivessem nadando. A doença pode ser revertida com tempo e tratamento.

Em junho, o filhote passou por uma cirurgia para remover as patas traseiras –elas lhe causavam dor.

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Bonsai, antes da cirurgia para remover as patas traseiras, que causavam dor

Como seu tratamento é muito caro e para a vida toda, o abrigo Friends of Emma criou uma vaquinha online para arrecadar recursos. Até o dia 13 de julho, já tinham conseguido mais de US$ 13 mil.

O abrigo também criou uma espécie de diário, onde vai contando como está o filhote e postando fotos dele. As atualizações são feitas no site e também no perfil do Facebook.

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O filhote já sem as patas traseiras

Com essa campanha, Bonsai conquistou fãs em todo o mundo: são 33 mil seguidores no Facebook, por exemplo.

A ONG afirma que não há nenhum precedente que indique um prognóstico ou cura para o caso do cãozinho, mas que a ideia é ir levando dia após dia, e lidar com as situações que forem aparecendo da melhor forma possível.

''Amor, orações, cliques e compartilhamentos vão TODOS fazer a diferença para essa preciosidade'', diz o abrigo.

Bonsai completou 11 semanas nesta segunda-feira (12).

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O pequeno cachorro completou 11 semanas de vida

Mais informações:

Site com informações e para doações:
http://www.youcaring.com/friends-of-emma-for-bonsai-383677

Página de Bonsai no Facebook:
https://www.facebook.com/HalfABulldogTwiceTheLove

Site da ONG Friends of Emma:
http://elizabethhart.com/donate.htm

Veja mais fotos de Bonsai

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Fotógrafo registra relação de moradores de rua com cães e quer lançar livro
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Maria Carolina Abe

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Sr. Neto vive perto da avenida Paulista com a mulher e os cães: Pretinha, Vitória e Scooby

OBS: Todas as fotos deste post são de autoria de Edu Leporo

Tudo começou em 2012. Para combater a ideia de que moradores e animais de rua são seres invisíveis, o fotógrafo Edu Leporo decidiu lançar mão de sua arte. ''Saí às ruas procurando fotografar e contar essas histórias cheias de amor, respeito e companheirismo'', conta ele.

Assim surgiu o projeto “Moradores de Rua e Seus Cães”, em São Paulo.

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Pretinha foi encontrada com sarna e maltratada; Scooby foi jogado para fora de um carro

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Neto cuida de Vitória, que é paraplégica e tem cinomose; ela é tratada por uma ONG na zona Leste

As histórias e imagens são reunidas em um site: http://zip.net/bqrBsd (endereço encurtado)

As fotos também estão sendo exibidas até 25 de julho na loja MOM Cães e Gatos, na Vila Nova Conceição, em São Paulo.

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Fotos feitas por Edu Leporo são exibidas em loja de São Paulo

Vaquinha virtual para lançar livro

Agora, Leporo quer publicar um livro com esse material. Para isso, lançou uma vaquinha virtual. O objetivo é arrecadar R$ 43.485 até 26 de agosto.

As doações começam em R$ 10, e quem quiser ajudar deve acessar o site www.startando.com.br/livromrsc

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Imagem mostra como será o livro ''Moradores de Rua e Seus Cães''

 

Veja abaixo algumas das histórias contadas por Leporo:

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Maik mora na calçada da rua Vergueiro com três cães: Bob Marley e os filhos, Lauren Hill e Bruce

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Seu Renildo (ou Papai) e Leão estão juntos há quase 15 anos; eles vivem perto da praça da Sé

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Santiago faz a escovação diária do amigo Braddock; estão juntos nas ruas há 3 anos

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Alexsandro mora com Thor numa pequena praça na rua Pedroso; o cão foi abandonado na calçada

Serviço:

Exposição de fotos: até 25/07 na loja MOM Cães e Gatos, Av Hélio Pellegrino, 770, Vila Nova Conceição, http://www.momcaesegatos.com.br/

Site do projeto:
https://estafotoeobicho.wordpress.com/category/moradores-de-rua-e-seus-caes/

Site da vaquinha para lançar o livro: https://www.startando.com.br/livromrsc

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