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Receita do mercado pet deve subir 7,4% neste ano, puxada por alta de preços
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Maria Carolina Abe

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Os brasileiros devem gastar R$ 17,9 bilhões neste ano com produtos e serviços para os bichos de estimação. Isso representa um aumento de 7,4% em relação ao ano passado, segundo cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Parece um resultado bom em meio à crise que afeta o país, mas a entidade reclama. Diz que o setor não está necessariamente se desenvolvendo; os custos e os preços é que estão aumentando.

“(…) o crescimento do setor reflete uma pesada carga tributária e um aumento do custo da matéria-prima, que são repassados ao consumidor. É isso que realmente faz com que os números do setor registrem aumento”, diz o presidente executivo da entidade, José Edson Galvão de França.

As exportações do setor neste ano foram afetadas, segundo a associação. A estimativa é fechar 2015 com faturamento de US$ 411,6 milhões em vendas para o exterior, uma queda de 17,2% na comparação com 2014.

Como se divide o mercado pet brasileiro?

 A maior fatia do faturamento nacional ainda é garantida por rações e outros alimentos, como snacks e bifinhos, com 67,3%, de acordo com a Abinpet. Veja os outros itens:

  • Alimentos, snacks e bifinhos: 67,3%
  • Serviços: 17%
  • Equipamentos, acessórios, produtos de higiene e beleza: 8%
  • Medicamentos veterinários: 7,7%

Ração: espaço para crescer

A produção de ração e outros alimentos para pets deve crescer 2,78% em 2015 –menos do que era esperado pelo setor. De janeiro a setembro, foram fabricados 2,5 milhões de toneladas de alimentos, calcula a associação.

Isso é suficiente para alimentar pouco mais de um terço (34,5%) dos bichos de estimação do país, de acordo com a Abinpet. Ou seja: de cada três animais, dois ainda não comem alimentos industrializados –e é neles que os fabricantes estão de olho.

Indústria reclama de impostos

Um dos principais obstáculos para atingir esse público são os impostos altos, reclama a indústria “(…) um dos maiores entraves ainda enfrentados é a carga tributária sobre o setor, que prejudica mais as classes C, D e E, nova frente consumidora responsável por impulsionar o mercado do alimento industrializado”, diz França.

A associação calcula que a cada R$ 1 pago nos alimentos para pets, R$ 0,50 sejam tributos.

Leia também:

Brasileiros gastaram R$ 16,7 bilhões com bichos de estimação em 2014
– Leite para gato, bisnaguinha e botas de borracha: veja novidades para pets

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Leite para gato, bisnaguinha e botas de borracha: veja novidades para pets
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Maria Carolina Abe

Para encher a barriga: bisnaguinha e suco de manga. Para incrementar o visual: bijuterias adesivas e tatuagem. Para ficar limpinho(a): botas de borracha e escova limpa-patas.

Esses foram alguns produtos apresentados na Pet South America, feira do setor pet que aconteceu em São Paulo. O evento não foi aberto aos consumidores, mas sim a profissionais da área, como veterinários, donos de pet shops, tosadores, etc..

O Pet Money esteve no evento e selecionou algumas invenções curiosas. Confira a seguir.

Bisnaguinha para cachorro

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A Pet Dog Alimentos apresentou no evento seu novo produto: a bisnaguinha para cães. Ela é muito parecida com a bisnaguinha para os humanos, mas sem os ingredientes que fazem mal ao bicho. A empresa já fabrica petiscos como bifinhos, biscoitos e panetone para os animais. Mais informações: www.petdogalimentos.com.br

Leite para gatos e suco de frutas

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O Grupo APF, fabricante do picolé Ice Pet, apresentou na feira duas bebidas para hidratar os pets. Uma delas é o leite para gatos MiauMilk, sem lactose, açúcar ou gordura, e com vitaminas e minerais. Outra é o suco de frutas diPet, disponível nos sabores manga e morango, e que pode ser servido para cães e gatos. Mais informações: www.grupoapf.com.br

Cerveja

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Os fãs de cerveja agora podem beber acompanhados de seus cães. Na Pet South America foram apresentadas três diferentes opções da bebida para cães: a Padaria Pet Beer, a Pet Chopp e a Dog Beer. Apesar do nome, elas não têm álcool nem gás (CO2), mas são feitas com malte e tem sabor carne. Mais informações: www.grupoapf.com.br e www.dogbeer.com.br

       Leia também: Empresas lançam petiscos em forma de coxinha, churros e sushi

Moldes para tatuagem

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A empresa Tchusca lançou moldes com desenhos decorativos para “tatuar” nos animais, usando pigmentos para coloração de pelagem (são produtos específicos para animais, não tintas comuns). Mais informações: www.tchuska.com.br

Esmalte para unhas

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A empresa Tchusca também lançou esmaltes especiais para pets, livres de componentes que podem causar alergia. O produto está disponível nas cores Blue (azul), Rose (rosa) e Purple (roxo). Mais informações: www.tchuska.com.br

Bijuterias adesivas

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Chega de cola para grudar lacinhos e brilhinhos nos pets! A empresa Pity Biju apresentou na Pet South America bijuterias, óculos, coroas e outros acessórios adesivos que podem ser grudados na pelagem do cão ou do gato. Mais informações: pitybiju.com.br

Botas de borracha descartáveis

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Parece um pacote de bexigas, mas não é!

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São botas de borracha para cães passearem na chuva ou na praia sem molhar as patinhas. Chamadas de PawzDog Boots, elas são impermeáveis, descartáveis e reutilizáveis. Segundo a fabricante, o cão consegue se mexer perfeitamente e sente o chão, porque os sapatinhos não tem acolchoamento. São vendidas em pacotes com 4 ou 12 unidades. Mais informações: pawzdogboots.com

Limpa Patas

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A empresa Focinho Dourado desenvolveu um produto chamado Limpa Patas: é um potinho com uma escova de cerdas sintéticas dentro. Após o passeio, o dono deve colocar a pata do animal no pote e girá-lo. Pode ser usado seco ou com água e produtos de higiene. Mais informações: www.focinhodourado.com.br

Novas marcas de petiscos

Duas marcas estrangeiras de petiscos para pets estiveram na Pet South America em busca de parceiros para vender seus produtos aqui no Brasil. Ou seja: talvez em breve você encontre esses produtos nas prateleiras das lojas.

Uma delas é a norte-americana John’s Farms, que vende petiscos feitos com músculo de peito de frango ou pato.

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A outra é a chinesa Gnawlers, que já é vendida em 34 países –na América Latina, está presente no Panamá e na Venezuela.

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Serviço

Em sua 14ª edição, a Pet South America reuniu 320 marcas e atraiu mais de 20 mil visitantes, entre veterinários, zootecnistas e empresários, entre outros, segundo cálculos dos organizadores. O evento aconteceu de 27 a 29 de outubro no Expo Center Norte.

Mais informações: www.petsa.com.br

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Empreendedores apostam em lojas virtuais focadas em quem é louco por bichos
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Maria Carolina Abe

O mercado pet está em franca expansão e, de olho nisso, alguns profissionais decidiram lançar seu próprio negócio. Só que em vez de focar em produtos para os animais de estimação, apostaram em mimos para os “pet lovers”, os humanos loucos por bichos.

Criaram lojas virtuais onde o destaque não é ração, bifinho nem brinquedo. Nessas lojas, cachorros e gatinhos fofos estampam camisetas, canecas, quadros e outros produtos de moda e decoração, bons para (se) dar de presente.

Conheça a história de empreendedores que uniram suas habilidades profissionais ao amor pelos pets.

Paixão por design e por bichos

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Patricia Pereira é designer e tem cinco cães; em junho de 2014 decidiu criar a Wuuf!

A designer Patricia Pereira, de Farroupilha (RS), trabalhou em grandes empresas como Whirlpool, Electrolux e Grendene, até que decidiu investir no próprio negócio. Apaixonada por design e por cães (tem cinco atualmente), ela buscou unir as duas paixões à sua experiência profissional para desenvolver produtos para outros “dog lovers”.

“Como consumidora, sempre tive dificuldade de encontrar produtos legais, de qualidade, com design, e que demonstrassem meu amor pelos meus cães”, conta. O que havia no mercado, segundo ela, era muito “pobre graficamente” e em, geral, voltado ao público infantil.

Daí veio a ideia da Wuuf!, em junho de 2014. A loja virtual foi criada em outubro e as vendas começaram gradativamente a partir de novembro, inicialmente com adesivos decorativos e, depois, com outros produtos de moda e decoração.

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Adesivo de casinha: os decalques decorativos foram os primeiros produtos vendidos no site

A ideia inicial era vender somente pela loja virtual, direto para o consumidor, mas houve uma surpresa boa: outras lojas e pet shops procuraram Patricia e passaram a revender os produtos da Wuuf! em parceria.

Junto com Patricia trabalham também sua irmã, Karina Pereira, e o namorado, Raphael Saldanha. Parte da produção é feita internamente, e o restante é terceirizado para confecções de Curitiba e do Rio Grande do Sul.

O investimento inicial foi de aproximadamente R$ 15 mil, segundo Patricia. O negócio já se pagou e hoje “caminha com as próprias pernas”, conta. Parte do lucro é reinvestido no próprio negócio e 10% é doado para abrigos de animais.

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Produtos vendidos na Wuuf: camiseta (para o dono e o cão), caneca e quadros

Serviço: www.wuuf.com.brwww.facebook.com/wuuffordoglovers


Pets em aquarela

Para a designer gráfico e ilustradora Aline Leite, a inspiração veio de sua cachorrinha Frida e da sogra (isso mesmo!). Ela fez uma ilustração para ter uma lembrança eterna de Frida; gostou, enquadrou e botou na parede. A sogra viu e perguntou: “Por que você não tenta vender?” “Daí me deu um clique”, conta Aline.

As ilustrações dos pets são feitas em aquarela de forma personalizada. “Não é tão rápido de produzir; leva uns 15 dias”, conta.

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As ilustrações de Aline Leite são feitas em aquarela; levam cerca de 15 dias cada

Ela fez uma pesquisa de mercado, elaborou o design da marca, criou uma página no Facebook e divulgou o projeto aos mais próximos, em julho de 2013. No fim daquele ano, recebeu cerca de nove encomendas de ilustração de bichos; ganhou cerca de R$ 900.

Em setembro de 2014, Aline mudou-se de Curitiba para Nova York e foi então que convidou a colega Elis Martini, jornalista de São Paulo, para participar do negócio.

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Nessa nova fase, as duas criaram uma loja virtual. Além das aquarelas de Aline, passaram a vender também quadrinhos com frases (por exemplo, “Home without a dog/cat is not a home”), almofadas e capinhas para celular. Os produtos são comprados de fornecedores em São Paulo, sob encomenda.

O investimento inicial foi baixo: mais ou menos R$ 400 para comprar embalagens e material de aquarela. A manutenção do site tem um custo fixo de cerca de R$ 20 por mês. “O custo é baixo porque a maioria das coisas nós fazemos, não precisamos contratar nenhuma pessoa”, dizem.

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Almofada à venda na loja virtual Luv my Puppy

As duas ainda não vivem do site; fazem outros trabalhos como freelancer.  “No começo tem que ter mais calma. É uma ideia de longo prazo”, contam. A loja virtual tem cerca de um ano e acaba de ganhar também uma versão para vender nos EUA.

Serviço: www.luvmypuppy.com.br, www.luvmypuppyny.com e www.facebook.com/luvmypuppy


Fotos personalizadas

O casal de fotógrafos Célia Nazarko e Felipe Pellegrini, de Campo Grande (MS), tirava muitas fotos de seus gatos. A fonte de inspiração foi Pingo, um Maine Coon que hoje tem quase 5 anos.

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Pingo dormindo e nem aí para a foto: “Cansei de ser sexy!”

Como muita gente gostava das imagens, eles começaram a trabalhar com isso e se especializaram em fotos de pets –isso foi no final de 2012. Surgia a Seu Pet Star.

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A equipe da Seu Pet Star (e da Seu Pet Store)

Depois de um tempo, tiveram a ideia de usar as fotos dos animais em almofadas e camisetas. “Foram vários testes até chegarmos a uma qualidade de imagem aceitável e usando uma malha de ótima qualidade, que não fosse quente nem que perdesse a elasticidade; nas almofadas também usamos fibra siliconada, que é antialérgica e lavável”, diz Felipe.

Nasceu a loja Seu Pet Store, que vende produtos personalizados, estampados com a foto de cada animal.

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A loja virtual vende as almofadas “Big Head”, com o formato da cabeça de cachorro ou gato

Com celulares cada vez mais modernos e câmeras de ótima qualidade, os próprios clientes passaram a enviar as fotos para estampar as camisetas, que já foram vendidas até para a Austrália.

O casal reverte 10% do faturamento para ajudar animais de rua.

Serviço: www.seupetstore.com.br e www.facebook.com/pages/SeuPetStar/432808760112577


Copa e cozinha

Em julho de 2013, três moradoras de Copacabana, no Rio, se uniram para “produzir algo útil e com preço bacana” para as amantes de bichos. O trio empreendedor é composto pela publicitária Jandira Botene e as empresárias Olga Fittel (que trabalha com chocolates e doces) e Monica Candeloro (que tem uma confecção).

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A publicitária Jandira com a cadela Magali; loja é focada em itens de copa e cozinha

O foco são produtos de copa e cozinha com temas de pets, como aventais, jogo americano, ecobag, pano de prato, toalhas etc..

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Trio de empreendedoras de Copacabana aposta em bichos nos itens de copa e cozinha

Em um mês, elas já tinham produtos prontos, mas só após 15 meses a loja virtual entrou no ar. É a Pet+ Presente.

O investimento inicial foi de R$ 20 mil. Uma parte dos recursos já se pagou, mas elas decidiram reinvestir na produção. “Só conseguimos preços bons quando produzimos uma quantidade grande”, conta Jandira. “Acreditamos que até julho de 2016 teremos todo o retorno”, conta.

A empresa doa 10% da renda para ONGs e cuidadores de animais carentes.

Serviço: www.petmaispresente.com.br/loja/ e www.facebook.com/PetMaisPresente


Amante de cães entra no mercado pet com biografias de animais de estimação
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Maria Carolina Abe

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Bisteca e sua ‘bichografia’

O cachorro Bisteca foi a cobaia. Depois, vieram as cadelas Nina e Sarah, e a calopsita Elvis. Todos viraram protagonistas de livros.

A ideia é da jornalista e educadora de animais Constança Tatsch. Desde o ano passado, ela escreve biografias de bichos de estimação, que ela chama de “bichografia”.

“Queria juntar um pouco o jornalismo com minha paixão por bichos”, diz. A primeira bichografia foi de seu cachorro, o Bisteca.

“Se você já viu um filhote de Golden retriever, conhece o sentido da palavra irresistível. Bisteca era um cachorrinho de apenas 45 dias quando preparou a armadilha que pegaria para sempre o coração da sua mãe humana, Constança. 

(…) As paixões desse cachorro são quase obsessões. Correr atrás de bola (“Bola? Bola? Alguém disse bola?”) horas a fio, resgatar pessoas no mar –pelo menos é isso que ele acha que está fazendo quando vai para cima das coitadas–, nadar sem parar, pegar bexigas na rua –sempre pelo nozinho–, roer o osso chamado de “redondo” e, acima de tudo, receber carinho.”

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Constança Tatsch quis ‘unir o jornalismo à paixão pelos bichos’

Não é ‘pet book’

Segundo a autora, o trabalho é diferente dos “pet books”, álbuns de fotos de animais vendidos por estúdios fotográficos. “É um trabalho bem artesanal, porque cada vida é uma história, não tem um padrão, não é só mudar os nomes”, diz.

“Procuro pegar fotos de quando o animal era pequeninho, contar de quando ele se machucou, mostrar aquela mania que ele tem… Cada um tem seu etilo, sua personalidade.”

A proposta inclui, também, cães que já morreram. “A ideia é ter uma recordação legal e alegre, é uma forma de eternizar o bicho”, diz.

Operacional

O prazo para o livro ficar pronto depende do dono do animal, que precisa reunir fotos do bicho. Algumas fotos também são feitas pela jornalista.

“O ideal é ir até o lugar onde ele vive, conhecer o bicho, até porque tem coisas que a gente só percebe ao vivo. Isso enriquece a experiência, dá uma personalidade ao trabalho”, diz.

Com o material todo em mãos, o trabalho leva cerca de três semanas para ficar pronto, impresso, com capa dura e 20 páginas, em média. Custa a partir de R$ 800.

Veja algumas imagens de “bichografias”:

Bichografia da calopsita Elvis (que mora em Santos e, um dia, fugiu pela janela e foi resgatado no calçadão)

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Bichografia da cadela Nina (uma homenagem à personagem da novela “Avenida Brasil”):

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Bichografia da cadela Sarah (“meliante”, que mexe em bolsas para furtar guloseimas):

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Serviço:

https://www.facebook.com/bichografias

(11) 99203-0113, constanca.tatsch@gmail.com

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Brasileiros gastaram R$ 16,7 bilhões com bichos de estimação em 2014
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Maria Carolina Abe

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Os consumidores brasileiros desembolsaram R$ 16,7 bilhões no ano passado com produtos e serviços para os bichos de estimação, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5) pela Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

Isso representa um aumento de 10% em relação a 2013, quando a indústria pet tinha faturado R$ 15,2 bilhões.

Os números colocam o Brasil como segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram disparados (US$ 30,4 bilhões). Em seguida, aparecem Reino Unido, França, Alemanha e Japão.

O mercado pet representa 0,38% de tudo o que é produzido no país, segundo a Abinpet. Isso significa que o setor tem praticamente o mesmo peso no PIB (Produto Interno Bruto) que os eletrodomésticos da linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar e forno micro-ondas).

Rações dominam

A maior parte dos gastos dos consumidores é com rações e alimentos para os animais de estimação.

O faturamento do mercado pet pode ser dividido da seguinte forma, de acordo com a Abinpet:

  • 66,9% – pet food (rações e outros tipos de alimentos)
  • 18,8% – serviços (consulta veterinária, banho e tosa, creche, dog walker etc..)
  • 8% – pet care (cama, roupa, coleira, shampoo etc..)
  • 7,3% – produtos veterinários (remédios, vacinas etc..)
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Os alimentos são a maior fonte de faturamento do mercado pet

Os pet shops são responsáveis por metade das vendas de alimentos para cães, estima a entidade.

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Por conta da crise econômica no país, a Abinpet estima que o crescimento do setor deva desacelerar neste ano, e espera um crescimento de 8%.

A área que deve ser mais afetada são os serviços para os animais de estimação, já que são mais fáceis de cortar do orçamento familiar do que rações, por exemplo.

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O setor de serviços, como creche para cães, deve ser o mais afetado em 2015

106,2 milhões de bichinhos

A Abinpet estima que haja 106,2 milhões de animais de estimação no Brasil:

  • 37,1 milhões de cães;
  • 26,5 milhões de peixes;
  • 21,3 milhões de gatos;
  • 19,1 milhões de aves;
  • 2,17 milhões de outros animais (como roedores e répteis).

Com isso, o Brasil aparece como o quarto país do mundo com maior população de pets.

Esse número, no entanto, ainda é do ano passado, e a Abinpet afirma que deve divulgar uma pesquisa atualizada em julho deste ano.

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Sebrae orienta empresários do mercado pet em feira de negócios no RS
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Maria Carolina Abe

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Profissionais e empresários que atuam no mercado pet poderão buscar orientação do Sebrae-RS na 3ª Feira de Negócios para Animais de Estimação (Feipet). O evento acontece de sábado (25) até segunda-feira (27) em Novo Hamburgo (RS).

“É um dos segmentos que mais cresce no Brasil e estaremos presentes para mostrar como o Sebrae pode ajudar a fomentar o empreendedorismo e os bons negócios do setor”, segundo o técnico de atendimento do Sebrae-RS Lucas Meinhardt.

O Sebrae-RS terá um estande no evento, onde os visitantes poderão buscar orientação sobre serviços, cursos e atividades oferecidas para desenvolver micro e pequenos empreendimentos.

A feira não é voltada para o público em geral, nem donos ou amantes dos bichinhos. O evento é focado em negócios, e a participação é exclusiva para empresas e profissionais do setor.

Para quem ainda não tem um negócio na área, mas pensa em se lançar no mercado pet, é possível encontrar dicas na cartilha online do Sebrae específica sobre o assunto: http://zip.net/bjq7HK (link encurtado)

Serviço:

A 3ª Feipet contará com 70 expositores e mais de cem marcas, nacionais e internacionais. Em paralelo à feira, haverá o Espaço Grooming, com demonstrações de técnicas de banho e tosa; e o Espaço Palestras, onde ocorrerá o 1º Simpósio Sul-Brasileiro de Medicina Veterinária Pet.

A feira é gratuita para profissionais e estudantes da área (a partir de 16 anos).
O credenciamento pode ser feito online ou no dia do evento.

Data: 25 à 27 de Abril
Horário: das 13h às 20h
Local: FENAC – Centro de Eventos e Negócios, Rua Araxá, 505, Ideal, Novo Hamburgo (RS)
Contato: (51) 3066.7453, feipet@feipet.com.br
Mais informações: www.feipet.com.br

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