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Cães ganham banheiro exclusivo em aeroporto de NY, com grama e hidrante
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Maria Carolina Abe

Banheiro para pets fica entre o masculino e o feminino / Foto: William Mathis/AP

Entre os banheiros feminino e masculino, a plaquinha indica: ali é lugar de cachorro. O aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York (EUA), inaugurou há poucos dias uma área exclusiva para os pets fazerem suas necessidades.

O ambiente, de cerca de 6,5 metros quadrados, tem grama sintética e um hidrante vermelho para “incentivar” os bichos mais desconfiados. Fica na área de embarque, ou seja, depois de passar pelo controle de segurança do aeroporto.

In this April 26, 2016 photo, John John visits the new pet relief area at New York's JFK airport before he and his owner Taylor Robbins head home on a flight to Atlanta. A new "pet relief" area has opened in the international air terminal at JFL to help passengers taking their dogs on a long flight. (AP Photo/William Mathis) ORG XMIT: NYR303

O cachorro John John foi conferir o novo ‘point’ / Foto: William Mathis/AP

Para os donos, são oferecidos sacos plásticos e uma mangueira, para deixar a área limpinha para os próximos visitantes.

É lei nos Estados Unidos

Uma regra do Departamento de Transportes dos Estados Unidos determinou que, até agosto deste ano, todos os aeroportos do país que recebem mais de 100 mil passageiros por ano devem ter uma área específica para as necessidades dos pets (“pet relief area”, em inglês).

A regra estabelece que deve haver pelo menos uma dessas áreas por terminal. Não há especificações sobre como deve ser o local, mas o governo recomenda que cada aeroporto peça consultoria para entidades de sua região para desenvolver o melhor “layout” para pets e donos.

O motivo dessa regra não é apenas o crescente número de viajantes que querem levar seus bichos de estimação junto. O foco mesmo são os animais de serviço: entre eles, cães-guia para cegos e cães de terapia, que ajudam as pessoas a lidarem com o estresse de voar, por exemplo. Mas… todos os demais também são bem-vindos –inclusive gatos.

Banheiros caninos à vontade

Pode até parecer novidade para muitos brasileiros, mas já há banheiros para cães em vários aeroportos dos Estados Unidos. O site norte-americano PetFriendlyTravel.com reúne uma lista.

Segundo o site, porém, a maioria fica na área anterior ao embarque. Assim, depois que o passageiro passa pelo controle de segurança, não há mais banheiro para o pet. Se o bicho ficar com vontade, vai exigir toda uma logística: o dono terá que deixar a área de embarque e, depois, para voltar, passar novamente pela fiscalização. O perigo é demorar demais e acabar perdendo o voo.

Veja outros banheiros caninos em aeroportos nos EUA:

Em 2009, a American Airlines criou um banheiro externo no aeroporto JFK, em NY

Em 2009, a American Airlines criou um banheiro externo no aeroporto JFK, em NY

Banheiro para pets no aeroporto de San Diego / Foto: Kate Ter Haar/Flickr

Banheiro para pets no aeroporto de San Diego / Foto: Kate Ter Haar/Flickr

Banheiro na área externa do Aeroporto Internacional de Miami

Banheiro na área externa do Aeroporto Internacional de Miami

No aeroporto de Miami, há vários outros pontos para os pets, como mostra o mapa.

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Cão arruma novo emprego em aeroporto: farejar alimentos e plantas em malas
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Maria Carolina Abe

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Romeu em fase de teste no trabalho novo (Fotos: Péricles Barreto/Mapa)

Não é de hoje que os cães são usados pela polícia nos aeroportos para farejar drogas escondidas em bagagens. Agora, porém, eles terão uma nova função: ajudar a controlar a entrada de alimentos e plantas vindos de outros países, prática proibida pelo Ministério da Agricultura.

O primeiro encarregado da função é o labrador Romeu, que trabalha na fiscalização agropecuária desde o início deste ano no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília.

Durante todo o expediente, ele é acompanhado pelo fiscal agropecuário Márcio Micheletti. “Fiz várias capacitações no Exército e Receita Federal para aprender a treinar e a conduzir o Romeu”, conta.

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Márcio Micheletti é o “humano” da equipe de Romeu

A missão do labrador é cheirar as malas e evitar que entrem no país produtos, subprodutos, derivados e partes de animais e vegetais que possam transmitir pragas e doenças. Por ano, são cerca de 150 toneladas de produtos agropecuários apreendidos.

O projeto ainda está em fase experimental e a previsão é que comece oficialmente em março, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Romeu deve estar pronto para trabalhar a todo vapor durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, período em que muitos turistas devem chegar ao país.

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Ele não está sozinho: cadela Jazz em breve fará companhia para Romeu

Neste mês, o cão ganhou uma “companheira” de trabalho: a labradora Jazz, de 2 anos, que está sendo treinada para começar a trabalhar em alguns meses.

Eles também são fofos

O faro apurado não é o único requisito para o cargo ocupado por Romeu e Jazz. Eles também foram escolhidos porque são fofos. A aparência amigável do cão é fundamental em ambientes muito movimentados, como um aeroporto.

“Os cães farejadores se mostram eficientes na inspeção de bagagens de passageiros nos principais pontos de ingresso no país, como portos, aeroportos e fronteiras. Além disso, eles contribuem para melhorar a imagem das instituições que os utilizam por terem forte apelo carismático junto à população”, disse a fiscal federal Diana Côrtes, que trabalha no projeto.

Ao todo, devem ser formadas 14 equipes (com um cão e seu condutor) ao longo dos próximos quatro anos.

O que Romeu e Jazz devem barrar?

Romeu e Jazz vão estar alertas para impedir que entrem no Brasil vegetais e animais vivos, seus produtos e subprodutos, pois podem trazer pragas e doenças de outros países para cá.

Não podem vir na mala, por exemplo:

  • doce de leite, queijos e iogurtes
  • carnes cruas, embutidos e carnes enlatadas
  • vegetais e frutas
  • mel
  • mudas ou sementes

Podem vir na mala, sem problemas:

  • chocolates
  • vinhos
  • azeite de oliva
  • bebidas em geral (sucos, chás e refrigerantes)
  • compotas e doces em conserva
  • azeitonas em conserva, picles e geleias

Clique nas fotos abaixo e veja mais exemplos do que pode e não pode.

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