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Resort em Dubai tem piscinas, massagem, mordomo, TV e limusine -para cães
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Maria Carolina Abe

Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, pode ser considerado um paraíso para milionários, e os animais de estimação não ficam de fora dessa vida de luxo e ostentação.

Um novo “resort & spa” na cidade oferece serviço de traslado privativo em limusine, quarto de luxo personalizado, mordomo 24 horas por dia e até massagem antes de dormir. O público-alvo: cachorros.

Cachorro curte sua cama no hotel em Dubai / Crédito: Ahmed Jadallah/Reuters

Cachorro curte sua cama no hotel em Dubai / Crédito: Ahmed Jadallah/Reuters

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Hotel de luxo para pets foi inaugurado em abril deste ano, em Dubai / Crédito: Divulgação

O “My Second Home” (Meu segundo lar) foi inaugurado em abril deste ano, com um espaço equivalente a 18 quadras de tênis, área de lazer com duas piscinas (uma interna e outra externa) e 200 quartos de luxo.

A área de lazer tem uma parte externa e uma fechada, com ar condicionado, para os dias muito quentes (no verão, os termômetros costumam passar dos 40ºC).

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Resort para pets tem duas piscinas e 200 quartos de luxo / Crédito: Ahmed Jadallah/Reuters

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Cachorro curte piscina no “My Second Home” / Crédito: Divulgação

Todos os quartos têm TV de tela plana, cama ortopédica e webcam, para os donos poderem acompanhar a rotina dos animais mesmo à distância. Incluem, ainda, pet sitter em tempo integral, acesso à área de lazer e serviço de leva-e-traz 24 horas.

Crédito: Divulgação

Todos os quartos têm TV de tela plana, cama ortopédica e webcam / Crédito: Divulgação

O nível de luxo vai aumentando de acordo com a acomodação –são sete tipos disponíveis.

A diária na suíte padrão (standard suite), a mais simplesinha, custa 150 dirhams (cerca de R$ 127).

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Suíte padrão (standard suite) é a mais “simplesinha” / Crédito: Divulgação

Já a suíte presidencial oferece quarto personalizado com as cores de preferência do dono e uma placa com o nome do cachorro, serviço de mordomo 24 horas por dia e até massagem antes de dormir. O serviço de leva-e-traz do nobre hóspede é feito em uma limusine.

Custa 350 dirhams (cerca de R$ 296,50) por noite para um hóspede, e 450 dirhams (R$ 381) para dois hóspedes (ou até três, desde que de pequeno porte).

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Diária na suíte presidencial inclui massagem antes de dormir / Crédito: Divulgação

Serviços oferecidos

Para quem não precisa da hospedagem, o resort oferece outros tipos de serviços:

  • acesso à área de lazer, chamada “Dog Park”: a visita do dono com um cachorro custa 50 dirhams, cerca de R$ 42,3;
  • há também serviço de creche, chamado de “Day Care”, por 100 dirhams (R$ 84,64) por dia para um cachorro;
  • aulas de adestramento e treinamento;
  • serviço de leva-e-traz em táxi individual, compartilhado, ou limusine privativa;
  • banho e tosa.

Há um pacote de treinamento de 15 dias, com acomodação, que custa 4.500 dirhams (cerca de R$ 3.810).

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Cães são separados de acordo com o tamanho e o temperamento / Crédito: Divulgação

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Área disponível para o Day Care / Crédito: Divulgação

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Donos podem pagar apenas para frequentar o “Dog Park” com seus pets / Crédito: Divulgação

Matrícula e vestibulinho

Não basta chegar lá, pagar e usar. Antes de o pet começar a frequentar o local, é preciso virar um “membro” desse seleto grupo.

Só são aceitos animais castrados e com as vacinas em dia. Além disso, os cães passam por uma espécie de “vestibulinho”: uma equipe de adestradores do hotel faz uma avaliação do comportamento e temperamento do bicho. Se for aprovado, o cachorro vai para um dia de introdução: passa um dia brincando na área de lazer do resort e é apresentado a outros animais.

Se o cão passar nos testes, aí é com o dono: é só pagar a matrícula, que custa 500 dirhams (R$ 423).

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Veja mais fotos:

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Mais informações: http://mysecondhomedubai.com/

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Desempregada se junta à irmã, vai para a cozinha e abre padaria para cães
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Maria Carolina Abe

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Vivian trabalhava com Comércio Exterior; agora, toca a padaria para cães

Vivian Pergola, 34, trabalhava com comércio Exterior, mas perdeu o emprego quando voltou da licença maternidade. Com criança pequena, conta ela, não conseguiu se recolocar no mercado. A saída encontrada, no fim do ano passado, foi juntar-se à irmã Marília, que tinha algumas economias guardadas, e abrir o próprio negócio.

A ideia veio da Colômbia, onde Marília tinha morado. Lá ela levava o cachorro em um pet shop que funcionava também como padaria para cães.

As irmãs decidiram seguir o mesmo modelo e lançar a Padocão: uma padaria com guloseimas para os cachorros, aliada a serviços de banho e tosa.

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Cliente experimenta biscoito; custa R$ 4 cada 100 gramas

No próprio local, há uma área onde os “clientes” podem degustar os produtos.

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Área reservada para os cães: pratinhos ficam em um suporte em forma de patinha

Marília entrou com o capital (foram investidos cerca de R$ 150 mil iniciamente) e agora trabalha e vive em Miami, nos Estados Unidos.

Vivian entrou com o trabalho. E ela quem vai para a cozinha botar a mão na massa, literalmente, e quem cuida da loja de segunda a sábado. Ela conta que não era uma grande cozinheira, mas que cozinhar para os bichos é mais fácil: “Não tem erro! Não tem tempero, é só seguir a receita que dá certo”, diz.

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Vivian e os muffins: sem açúcar nem conservantes

Foram cerca de seis meses para a ideia sair do papel e o negócio abrir as portas, em 25 de abril. O processo incluiu encontrar o ponto, comprar equipamento de cozinha e de banho e tosa, além de obter as licenças necessárias.

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As irmãs Marília (2ª à esquerda) e Vivian (2ª à direita), de uniforme, com familiares no dia da inauguração

Moema foi escolhido por ficar próximo da casa de Vivian, em São Judas, zona sul de São Paulo. A clientela também é farta na região: a associação de moradores do bairro calcula que por ali haja 10 mil cachorros, segundo Vivian.

Além de Vivan, trabalha ali mais uma funcionária, que faz o banho e tosa e, quando não há clientes, ajuda nas vendas da padaria. O custo estimado por mês é de R$ 7.000.

Tortinhas, muffins e biscoitos

As receitas foram tiradas de livros importados dos EUA, comprados por Marília. Foram testadas em casa por Vivian, com a consultoria de uma veterinária.

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Livros de receitas importados e a pasta de receitas da Padocão

Nada tem conservante, sal, açúcar ou tempero. Para salgar, usa-se bicarbonato de sódio e para adoçar, mel ou pasta de amendoim. Tudo é feito com farinha integral.

Há tortinhas de maçã, frango, carne, legumes, salmão e cordeiro (essas duas últimas são as mais vendidas, diz Vivian); muffins de frutas, verduras e “chocolate” (especial para cães) e biscoitos nos sabores integral, cenoura, beterraba, gengibe, banana, espinafre, frango, salmão, atum e pretzel.

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Tortinha de salmão (na foto) e de cordeiro estão entre os produtos mais vendidos

Os biscoitos custam R$ 4 cada 100 gramas; os muffins custam R$ 4 a unidade; as tortas, entre R$ 4 e R$ 6 a unidade (salmão e cordeiro são mais caras).

Como não contêm conservantes, os produtos têm duração pequena: tortinhas na geladeira duram cinco dias; biscoitos, quatro.

Kit festa e parceria com adestradora e pet shop

Além das vendas no local, a padaria trabalha também com encomendas, principalmente para festas de aniversário. Um bolo de carne de 600 gramas, por exemplo, custa R$ 35. Para completar um “kit festa”, é possível comprar biscoitos em forma de ossinho como lembrancinha para os convidados. Custa R$ 40 o quilo.

Os serviços de banho e tosa, por enquanto, são os que dão mais retorno financeiro.

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Cachorro na área de banho e tosa, visto da sala de espera; um vidro separa as duas áreas

Outra forma de aumentar o faturamento foi fechar parcerias com outros profissionais do ramo.

Por exemplo, Vivian forneceu biscoitos para uma adestradora de bichos, que usa os petiscos como recompensa nos treinamentos e, ao mesmo tempo, divulga os produtos. Um pet shop de Santo André também encomendou biscoitos para dar de brinde a seus clientes.

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Adestradores e pet shops também são clientes em potencial da padaria

Novidades em estudo

Há pouco mais de um mês no mercado, a padaria canina ainda está calculando o tamanho da produção semanal. Por enquanto, os produtos são feitos de acordo com a procura, conforme vão acabando, e a compra de ingredientes é feita em varejistas da região.

Vivian conta que notou interesse do público em comida para cães, e pretende incluir essa opção no cardápio, sob encomenda.

Serviço:

Padocão e Spacão

Al. Dos Nhambiquaras, 1665, Indianópolis, São Paulo (SP)

Padaria: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado, das 9h às 14h

Banho e tosa: de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h; sábado, das 10h às 14h

(11) 5093-2243

www.padariapadocao.com.br

https://www.facebook.com/padocaobanhoetosa

 


Amante de cães entra no mercado pet com biografias de animais de estimação
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Maria Carolina Abe

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Bisteca e sua ‘bichografia’

O cachorro Bisteca foi a cobaia. Depois, vieram as cadelas Nina e Sarah, e a calopsita Elvis. Todos viraram protagonistas de livros.

A ideia é da jornalista e educadora de animais Constança Tatsch. Desde o ano passado, ela escreve biografias de bichos de estimação, que ela chama de “bichografia”.

“Queria juntar um pouco o jornalismo com minha paixão por bichos”, diz. A primeira bichografia foi de seu cachorro, o Bisteca.

“Se você já viu um filhote de Golden retriever, conhece o sentido da palavra irresistível. Bisteca era um cachorrinho de apenas 45 dias quando preparou a armadilha que pegaria para sempre o coração da sua mãe humana, Constança. 

(…) As paixões desse cachorro são quase obsessões. Correr atrás de bola (“Bola? Bola? Alguém disse bola?”) horas a fio, resgatar pessoas no mar –pelo menos é isso que ele acha que está fazendo quando vai para cima das coitadas–, nadar sem parar, pegar bexigas na rua –sempre pelo nozinho–, roer o osso chamado de “redondo” e, acima de tudo, receber carinho.”

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Constança Tatsch quis ‘unir o jornalismo à paixão pelos bichos’

Não é ‘pet book’

Segundo a autora, o trabalho é diferente dos “pet books”, álbuns de fotos de animais vendidos por estúdios fotográficos. “É um trabalho bem artesanal, porque cada vida é uma história, não tem um padrão, não é só mudar os nomes”, diz.

“Procuro pegar fotos de quando o animal era pequeninho, contar de quando ele se machucou, mostrar aquela mania que ele tem… Cada um tem seu etilo, sua personalidade.”

A proposta inclui, também, cães que já morreram. “A ideia é ter uma recordação legal e alegre, é uma forma de eternizar o bicho”, diz.

Operacional

O prazo para o livro ficar pronto depende do dono do animal, que precisa reunir fotos do bicho. Algumas fotos também são feitas pela jornalista.

“O ideal é ir até o lugar onde ele vive, conhecer o bicho, até porque tem coisas que a gente só percebe ao vivo. Isso enriquece a experiência, dá uma personalidade ao trabalho”, diz.

Com o material todo em mãos, o trabalho leva cerca de três semanas para ficar pronto, impresso, com capa dura e 20 páginas, em média. Custa a partir de R$ 800.

Veja algumas imagens de “bichografias”:

Bichografia da calopsita Elvis (que mora em Santos e, um dia, fugiu pela janela e foi resgatado no calçadão)

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Bichografia da cadela Nina (uma homenagem à personagem da novela “Avenida Brasil”):

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Bichografia da cadela Sarah (“meliante”, que mexe em bolsas para furtar guloseimas):

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Serviço:

https://www.facebook.com/bichografias

(11) 99203-0113, constanca.tatsch@gmail.com

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Feira de tecnologia tem comedouro inteligente e ‘smartphone’ para pets
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Maria Carolina Abe

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Já pensou ter um aparelho que dá comida na hora e na quantidade certa para seu cachorro ou gato? Ou poder falar e brincar com ele quando está no trabalho? Quem sabe até controlar por onde ele anda, mesmo estando longe?

Alguém não só pensou como fez. Esses produtos foram apresentados ao público na CES 2015, um dos principais eventos de tecnologia do mundo, que acontece nesta semana em Las Vegas (EUA).

O jantar está servido

O SmartFeeder, da Petnet, é um comedouro inteligente, que funciona com software e sensores. O dono fornece algumas informações sobre o animal, e o aparelho cria um serviço personalizado: dá comida nas horas certas, na quantidade certa, na velocidade certa, de acordo com a idade, o peso e o nível de atividade do pet.

O dono pode controlar tudo por um aplicativo no celular e fazer mudanças, mesmo à distância. Quando a ração estiver acabando, a engenhoca ainda avisa e encomenda mais.

O aparelho está em fase final de testes e custa US$ 249. A empresa diz que fará entregas fora dos EUA, mas ainda não sabe quais serão os custos de frete.

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Alô? Alô?

A empresa Binatone apresentou na feira a coleira Scout 500, da Motorola, que funciona como um smartphone para o cachorro.

Tem câmera de vídeo com transmissão ao vivo, rastreador GPS para saber por onde ele anda e microfone para o dono poder falar com o bicho (e vice-versa).

Dá ainda para determinar uma área por onde o cachorro pode circular e, caso ele ultrapasse esse limite, a coleira emite um som desagradável para desestimulá-lo.

O produto deve estar à venda nos EUA em junho, por US$ 199. A empresa já oferece uma série de outros produtos para monitorar os pets.

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Pegue essa luzinha!

A Petcube Camera é uma caixa quadradinha que parece um aparelho de som moderno. Ela permite que o dono veja o cão, fale e brinque com ele à distância, usando um aplicativo no celular.

Como funciona a brincadeira? A caixinha tem uma luz laser e, tocando na tela do smartphone, o dono comanda os movimentos dessa luz. A ideia é fazer o bicho correr atrás do pontinho luminoso.

O produto deve chegar ao mercado norte-americano em fevereiro, custando US$199.

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Fora de área

Finalmente, a empresa Tagg mostrou na feira de tecnologia em Los Angeles um dispositivo com GPS que pode ser colocado na coleira do cachorro. O dono delimita uma área por onde o bicho pode circular e, pelo smartphone, é avisado se ele for aonde não deve.

O aparelhinho também monitora a temperatura do local onde o pet está e seu nível de atividade, para saber se está fazendo exercício o suficiente ou se anda muito preguiçoso. O preço por lá é de US$ 99,95.

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