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Arquivo : Delta Airlines

Companhia aérea dos EUA deixa de despachar animais como bagagem em voos
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Maria Carolina Abe

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A companhia norte-americana Delta Airlines anunciou que não vai mais despachar animais junto com as bagagens a partir de 1º de março de 2016.

A partir dessa data, os passageiros continuarão tendo a possibilidade de viajar com seus animais a bordo do avião, desde que sigam algumas regras (mais detalhes abaixo).

Outra opção será enviar o pet por meio do serviço de cargas da Delta Cargo, mas isso só vale para transporte dentro dos Estados Unidos.

Exceções

A nova regra tem exceções. Militares com ordem de transferência e seus dependentes poderão despachar o animal como bagagem.

Além disso, a empresa continuará transportando animais de serviço e apoio emocional, mas precisam estar com a devida documentação exigida pelo governo dos EUA.

Bicho a bordo da cabine

Cães e gatos podem viajar com seus donos dentro da cabine do avião desde que tenham pelo menos dez semanas de vida.

Há também restrições de tamanho: os bichos precisam ser pequenos o bastante para caber confortavelmente dentro de uma caixa de transporte. A caixa, por sua vez, precisa caber embaixo do assento da frente.

O bicho conta como um item de bagagem de mão. A empresa cobra uma tarifa só de ida, que varia de acordo com o local de partida. Para o Brasil, por exemplo, o valor é de US$ 75. Para EUA, US$ 125. Saindo da Europa, a taxa é de 200 euros.

Só é permitido um animal por caixa –a menos que seja uma cadela ou gata com ninhada entre dez semanas e seis meses, sem limite máximo de filhotes. Se forem dois bichos pequenos, com idade entre dez semanas e seis meses, eles também podem ser colocados na mesma caixa –nesse caso, a Delta cobra a taxa apenas uma vez.

Os bichos devem ficar dentro da caixa fechada a bordo do avião e também nas áreas de embarque e desembarque.

Restrições dentro da cabine

Pássaros são aceitos pela Delta Airlines somente em voos dentro dos EUA. Répteis, anfíbios e peixes só podem voar como carga.

Nenhum animal é permitido a bordo da cabine em viagens de ou para:

  • África do Sul;
  • Austrália;
  • Barbados;
  • Dakar;
  • Dubai;
  • Emirados Árabes Unidos;
  • Hong Kong;
  • Irlanda;
  • Islândia;
  • Jamaica ;
  • Nova Zelândia;
  • e Reino Unido

E, claro, não dá para todo mundo resolver levar um animal a tiracolo. Há um limite de animais por voo –por ordem de chegada.

São permitidos dois animais na primeira classe e dois na executiva em voos dentro dos EUA, além de quatro na cabine principal (econômica).

Em voos internacionais, a Delta não aceita animais na primeira classe, nem na executiva e na Delta One (executiva em voos longos). O motivo: falta de espaço.

Mais informações:

– sobre transporte de animais como bagagem de mão: http://pt.delta.com/content/www/en_US/traveling-with-us/special-travel-needs/pets/pet-travel-options.html#carry 

– sobre transporte de animais como carga (site em inglês): https://www.deltacargo.com/PetShipment.aspx

– área de reservas da Delta: 0800 761 0035

 


Aérea dos EUA lança GPS na gaiola para evitar que bichos se percam em voo
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Maria Carolina Abe

cao-com-mala-1427499163016_300x420Para quem vai viajar de avião e precisa “despachar” o bicho de estimação como carga, a companhia aérea norte-americana Delta Airlines lançou um novo serviço.

Um gadget com GPS é colocado na gaiola ou caixa de transporte do animal. Por meio de um aplicativo ou site, o passageiro pode acompanhar a situação do pet antes e depois do voo –restrições ao uso de aparelhos eletrônicos impedem o uso do serviço durante o período em que o avião está no ar.

O GPS ajuda a evitar que “bagagens” tão importantes sejam perdidas.

O aparelho também transmite informações como a posição da caixa ou gaiola (para evitar que seja colocada de cabeça para baixo, por exemplo).

Também informa a temperatura no local em que o animal está. Se estiver mais de 29ºC, por exemplo, um alerta é enviado para o atendimento da Delta, segundo Neel Jones Shah, ex-executivo de Cargas da companhia aérea e atualmente consultor da Sendum, empresa que desenvolveu o aplicativo.

O uso da ferramenta custa US$ 50 por voo, e está disponível para animais entregues no terminal de carga em dez aeroportos nos Estados Unidos: LaGuardia (Nova York), Atlanta, Cincinnati, Detroit, Los Angeles, Memphis, Minneapolis/St. Paul, Seattle, Salt Lake City e Tampa.

O serviço, no entanto, não está disponível para animais que forem despachados como bagagem no terminal de passageiros.

(Com informações da Bloomberg e do Infomoney)

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