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Seu bicho cabe no seu bolso? Veja quanto ter um pet custa por mês, em média
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Maria Carolina Abe

Ter um animal de estimação é muito legal, mas também exige dedicação e tempo do dono, além de bancar algumas despesas básicas todo mês. Por isso, antes de decidir adotar ou comprar um bicho, vale a pena saber quanto custa essa experiência e avaliar se ela cabe no seu orçamento ou de sua família.

Os cálculos são da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), com base em preços coletados em outubro, e foram divulgados em primeira mão para o Pet Money.

Vale lembrar: esse número é uma média e pode variar de caso a caso. Foram considerados animais adultos (não filhotes ou idosos) e produtos e serviços essenciais (sempre dá para gastar mais, né)

PET - CUSTO MÉDIO POR MÊS (3)

O que entra na conta?

Cachorros: o valor varia de acordo com o tamanho do bicho: pequeno (até 10 quilos), médio (entre 11 e 25 quilos) ou grande (26 a 45 quilos). O valor inclui os gastos com:

  • ração: considera um consumo médio diário de 215 gramas (pequenos), 332 gramas (médios) e 521 gramas (grandes);
  • banho e tosa: considera um banho e tosa por mês, com preço médio do serviço;
  • veterinário: considera três consultas por ano;
  • antipulgas: considera o método top spot, quando uma pequena quantidade de produto é pingada na nuca do animal uma vez ao mês;
  • vacinas: considera V10, raiva, giárdia e gripe, uma dose ao ano;
  • vermífugos: considera que é feita uma vermifugação preventiva a cada 6 meses.

Gatos: o valor inclui os gastos com:

  • ração: considera um consumo médio diário de 71 gramas para gatos castrados;
  • banho e tosa: considera um banho e tosa por mês, com preço médio do serviço;
  • veterinário: considera três consultas por ano;
  • antipulgas: considera o método top spot, quando uma pequena quantidade de produto é pingada na nuca do animal uma vez ao mês;
  • vacinas: considera quádrupla e raiva, uma vez ao ano;
  • vermífugos: considera que é feita uma vermifugação preventiva a cada 6 meses.

Peixes: o valor inclui os gastos com alimentação, manutenção (água, elementos filtrantes, energia elétrica), equipamentos (aquário, filtro, bombas, luminária e outros) para uma base de 10 peixes pequenos (até 5 cm) em um aquário de 40 litros. Custo médio por peixe de R$ 5,08.

Aves: considera gastos com a alimentação para os mais populares, que são canário e calopsita.

Répteis: considera alimentação para a tartaruga tigre d’água.

Roedores: considera alimentação para os mais populares, que são porco da índia e coelho anão.

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Receita do mercado pet deve subir 7,4% neste ano, puxada por alta de preços
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Maria Carolina Abe

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Os brasileiros devem gastar R$ 17,9 bilhões neste ano com produtos e serviços para os bichos de estimação. Isso representa um aumento de 7,4% em relação ao ano passado, segundo cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Parece um resultado bom em meio à crise que afeta o país, mas a entidade reclama. Diz que o setor não está necessariamente se desenvolvendo; os custos e os preços é que estão aumentando.

“(…) o crescimento do setor reflete uma pesada carga tributária e um aumento do custo da matéria-prima, que são repassados ao consumidor. É isso que realmente faz com que os números do setor registrem aumento”, diz o presidente executivo da entidade, José Edson Galvão de França.

As exportações do setor neste ano foram afetadas, segundo a associação. A estimativa é fechar 2015 com faturamento de US$ 411,6 milhões em vendas para o exterior, uma queda de 17,2% na comparação com 2014.

Como se divide o mercado pet brasileiro?

 A maior fatia do faturamento nacional ainda é garantida por rações e outros alimentos, como snacks e bifinhos, com 67,3%, de acordo com a Abinpet. Veja os outros itens:

  • Alimentos, snacks e bifinhos: 67,3%
  • Serviços: 17%
  • Equipamentos, acessórios, produtos de higiene e beleza: 8%
  • Medicamentos veterinários: 7,7%

Ração: espaço para crescer

A produção de ração e outros alimentos para pets deve crescer 2,78% em 2015 –menos do que era esperado pelo setor. De janeiro a setembro, foram fabricados 2,5 milhões de toneladas de alimentos, calcula a associação.

Isso é suficiente para alimentar pouco mais de um terço (34,5%) dos bichos de estimação do país, de acordo com a Abinpet. Ou seja: de cada três animais, dois ainda não comem alimentos industrializados –e é neles que os fabricantes estão de olho.

Indústria reclama de impostos

Um dos principais obstáculos para atingir esse público são os impostos altos, reclama a indústria “(…) um dos maiores entraves ainda enfrentados é a carga tributária sobre o setor, que prejudica mais as classes C, D e E, nova frente consumidora responsável por impulsionar o mercado do alimento industrializado”, diz França.

A associação calcula que a cada R$ 1 pago nos alimentos para pets, R$ 0,50 sejam tributos.

Leia também:

Brasileiros gastaram R$ 16,7 bilhões com bichos de estimação em 2014
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Brasileiros gastaram R$ 16,7 bilhões com bichos de estimação em 2014
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Maria Carolina Abe

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Os consumidores brasileiros desembolsaram R$ 16,7 bilhões no ano passado com produtos e serviços para os bichos de estimação, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5) pela Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

Isso representa um aumento de 10% em relação a 2013, quando a indústria pet tinha faturado R$ 15,2 bilhões.

Os números colocam o Brasil como segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram disparados (US$ 30,4 bilhões). Em seguida, aparecem Reino Unido, França, Alemanha e Japão.

O mercado pet representa 0,38% de tudo o que é produzido no país, segundo a Abinpet. Isso significa que o setor tem praticamente o mesmo peso no PIB (Produto Interno Bruto) que os eletrodomésticos da linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar e forno micro-ondas).

Rações dominam

A maior parte dos gastos dos consumidores é com rações e alimentos para os animais de estimação.

O faturamento do mercado pet pode ser dividido da seguinte forma, de acordo com a Abinpet:

  • 66,9% – pet food (rações e outros tipos de alimentos)
  • 18,8% – serviços (consulta veterinária, banho e tosa, creche, dog walker etc..)
  • 8% – pet care (cama, roupa, coleira, shampoo etc..)
  • 7,3% – produtos veterinários (remédios, vacinas etc..)
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Os alimentos são a maior fonte de faturamento do mercado pet

Os pet shops são responsáveis por metade das vendas de alimentos para cães, estima a entidade.

Mercado freia em 2015

Por conta da crise econômica no país, a Abinpet estima que o crescimento do setor deva desacelerar neste ano, e espera um crescimento de 8%.

A área que deve ser mais afetada são os serviços para os animais de estimação, já que são mais fáceis de cortar do orçamento familiar do que rações, por exemplo.

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O setor de serviços, como creche para cães, deve ser o mais afetado em 2015

106,2 milhões de bichinhos

A Abinpet estima que haja 106,2 milhões de animais de estimação no Brasil:

  • 37,1 milhões de cães;
  • 26,5 milhões de peixes;
  • 21,3 milhões de gatos;
  • 19,1 milhões de aves;
  • 2,17 milhões de outros animais (como roedores e répteis).

Com isso, o Brasil aparece como o quarto país do mundo com maior população de pets.

Esse número, no entanto, ainda é do ano passado, e a Abinpet afirma que deve divulgar uma pesquisa atualizada em julho deste ano.

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