Você faz seu cachorro feliz? Cientistas nos EUA buscam a resposta
Maria Carolina Abe
Vários estudos mostram que o convívio com animais faz bem para crianças e idosos, ajuda a prevenir doenças, acelera a recuperação de pacientes, melhora o humor, etc, etc, etc.. Mas e o contrário? Será que conviver com os humanos faz bem para os bichos? Será que você faz seu cachorro feliz?
Um grupo de cientistas nos Estados Unidos decidiu investigar. O estudo está sendo feito no centro de pesquisa da Nestlé Purina.
Funciona assim: eles usam câmeras térmicas para fotografar os cães quando estão calmos e quando estão animados. O sensor de temperatura consegue medir (e retratar) a variação de calor em áreas como olhos, ouvidos e patas.
As mudanças emocionais nos bichos fazem mudar o fluxo de sangue nessas regiões e, consequentemente, a temperatura no local. Isso pode ser visto nas imagens.
“Os cientistas sabem há anos como identificar estados negativos, como estresse e ansiedade em animais. Entretanto, pouco é conhecido sobre como medir estados positivos, como alegria ou felicidade em cães”, diz Ragen McGowan, cientista comportamental da empresa e coordenadora do estudo.
O corpo fala? Nem sempre…
Segundo a pesquisadora, nem sempre os cães expressam fisicamente o que eles estão sentindo internamente. Ela dá dois exemplos disso.
“Se deixarmos um cão-guia sozinho em uma sala vazia, ele, aparentemente, vai ficar calmo, pois foi treinado para ficar desse jeito, mas talvez ele esteja realmente estressado, porque não está com o seu dono”, conta.
“Por outro lado, você pode colocar um cão de estimação sozinho no mesmo quarto e ele pode correr agitado de um lado para o outro. Isso não significa que ele está estressado, mas talvez ele esteja apenas se divertindo e explorando o local.”
Portanto, o estudo quer entender o que os cães realmente estão sentindo, na tentativa de compreender quais as melhores formas de interagir com eles para deixá-los “felizes”.
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